Oficina de Composição coreográfica do Abriu Dança foi um sucesso

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A Oficina de Composição Coreográfica de Lia Robatto e Paco Gomes, realizada nos dias 30 e 31/03 como parte da programação da 6ª edição do Abriu Dança na Bahia, recebeu um público maior do que o esperado.

“A oficina disponibilizou 20 vagas para alunos da Funceb e 10 para o público de fora, mas a procura foi bem maior. Foi necessário abrir uma nova turma com Lia Robatto para atender a demanda”, explicou o coordenador artístico e pedagógico, Bruno Jesus.

Com uma vasta experiência na área, a coreógrafa Lia Robatto, professora e pesquisadora em dança, também criadora da Escola de Dança da Funceb, apresentou conteúdos teóricos e práticos sobre improvisação, experimentação, metáfora corporal, sinais, símbolos e códigos gestuais. “Fiquei encantada, com o envolvimento e o comprometimento dessa moçada. Eles demonstram muita garra, vontade e desejo pelo fazer dança” confessou Robatto.

Para a coreografa o Abriu Dança está colaborando para revitalização do segmento na Funceb. “O Abriu está estimulando novos alunos e ativando os que já estão estudando”, afirmou . Segundo ela, o coreógrafo tem que conquistar o bailarino. “Coreógrafo tem que ser didático, ser professor, tem que seduzir e envolver o bailarino. É praticamente um namoro!”, afirmou Lia Robatto.

Simultaneamente também aconteceu a oficina de composição coreográfica com Paco Gomes, bailarino, coreógrafo, músico, professor e especialista em Dança-Educação. “A metodologia das minhas oficinas acontece no momento, quando a turma se reúne. Primeiro faço um diagnóstico dos integrantes com alguns exercícios e vejo até onde posso chegar”. Ele também destacou a importância do Abriu Dança que não segue apenas uma linha de dança. “O projeto tem uma forma de agregar, é um polo de agregamento das mais várias formas de dança. Sinto falta de mais atividades como essa por aqui”, contou o coreógrafo.

Para os alunos da Funceb, a oficina contribuiu para despertar novas formas de fazer dança.  Segundo o estudante João Nogueira, a oficina foi muito gratificante. “Estou em um processo de entender qual o meu lugar na dança, principalmente como criador, o que fazer com todos esses impulsos e inquietações que se dão em forma de movimento e ações. O contato com Lia foi importante para esse momento que estou vivendo agora”, explicou.

Já Carolina Lisboa, participou das duas oficinas. “Foram duas visões diferentes. Paco mostrou a metodologia mais rápida com mais fluidez, já Lia abordou o processo mais devagar, a criação por partes. Para mim foi importante pois abriu meus horizontes para criações futuras”, comemorou a estudante.

O Abriu Dança na Bahia foi contemplado pelo Edital Setorial de Dança, que conta com apoio financeiro do Governo do Estado. O projeto foi idealizado pelo diretor Anderson Rodrigo e conta com a coordenação artística pedagógica de Bruno Jesus e na coordenação de produção Leonardo Luz. Além de Salvador, os municípios: Camaçari, Valença, Senhor do Bonfim e Jequié serão sede do evento. As ações prosseguem até o dia 08 de maio de 2017.

 

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